terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O leão que devorou a fênix




Você sabe o que quer. Você sabe o que sente. Você está apaixonado. Apaixonada. Tá, mais que isso. Prefere não falar? Às vezes, não adianta. Até porque, já falou. Ao menos, dissimulou. Manipulou sentimentos, e o que de fato aconteceu, foi platônico. De um lado somente. Mas amores platônicos, não são reais.



Nesse caso, não é uma paixão sem sexo. É platônica no aspecto de possivelmente ser. No aspecto de existir um algo a mais, além de forte química. Ao menos, é o que se queria.



Ah, mas foi muito rápido. Não tem importância. Sério, mesmo? Cada um, com suas crenças. Cada um acredita em suas questões e valores.



E para uma pessoa que nunca acreditou em amores do tipo à primeira vista... é difícil aceitar. Não é carência. Não é falta de opção. Ele nem sequer é tão parecido em questões do dia-a-dia. Mas poderia complementar ela, como feijão com arroz, como diria a letra de “Eduardo e Mônica”. Na letra, é completa. Nesse caso, complementa. Porque ambos são fortes. Ele é um leão. Frio. Gélido. Ela é uma fênix. Machucada, ferida na alma.



Onde se conheceram? No trabalho. Trabalhando juntos? Não, em empresas similares. Um olhar na alma e uma frase determinística, despertaram nela, algo. Uma frase elogiosa dela, despertou interesse nele. Ele ficou curioso com ela. Como uma mulher diria aquilo que ela disse? E ela pensou, com base na frase que ele disse: “Não, eu não vou mais vê-lo?” E uma dor inexplicável aconteceu nesse momento. Não foi um flerte para ela. Foi algo surreal.


E até eles se encontrarem, ela sabia que seria ele. Ela sentia o que ele era para ela. Ela, uma mulher forte e que nunca acreditou em amor incontrolável. Acredita em controle. Mas ele, a tirou completamente fora do controle.



E quando o encontro aconteceu... química é pouco. Não foi química. Foi simbiose. Simbiótico. Olhos na alma. Ao menos, foi o que ela acreditou. Em recíproca. É a forma como ele conduziu. Manipulou.




Mas, ao fechar um mês desde o primeiro olhar de fato, aconteceu a quebra. Porque ele vinha de uma situação comprometedora. Ela, não suportava o vazio da dúvida do que de fato, ele sentia. Abriu-se a relação. Mas não pela situação da vida. E sim, pela frieza, descaso e falta de zelo dele para ela. E então, restou a mágoa. Profunda mágoa.

Como termina essa estória? Eu escrevo, você decide. A ideia mais legal será publicada aqui, com o devido nome do autor. Ou autora. Vamos juntos? Dupla de criação, que tal? Manda por escrito, vá em FORMULÁRIO DE CONTATO, abaixo. EBAS PRÁ VOCÊ!

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